terça-feira, 30 de março de 2010

meu maior presente.


Não bastou levar o "título" de pai e mãe. Precisaram ser especiais, ser algo mais! Foram e são exemplos, heróis, companheiros, e presentes também.
Foi necessário brincar de boneca quando não se tinha vontade ou assistir aos mesmos filmes, quando o trabalho insistia em bater à porta. Foi preciso me explicar à existência do papai noel, das fadas, dos gnomos, e de todos os outros seres da floresta. Foi preciso fazer as viagens mais longas, mais inesperadas. Foi preciso me levar ao teatro, ao cinema, e ao Rio de Janeiro. Foi preciso me ouvir, mesmo com sono, quando eu pensei que ia explodir de qualquer sentimento maior.
Foi preciso me mimar tanto? Me dar tanto? Para vocês o título definitivamente não bastou, vocês sempre foram mais. Mais que amigos, mais que companheiros, mais do que eu merecia. Vocês foram e são o que eu mais preciso, na minha maneira mimada de ser.
Eu vou honrar toda a surpresa, e vocês serão sempre orgulhosos de mim! Obrigada!

domingo, 28 de março de 2010

de amizade...


"Eu não sei onde eu errei, eu não sei por que não seguramos esse elo que a gente tinha, se ele era tão forte assim. Eu não entendo o motivo pelo qual tu não te importas mais, não faz sentido tu virares as costas pra tudo que eu fiz, por ti. Não me parece que tu olhes a lua e conversa com outra pessoa sobre o que tu acha que vai acontecer, não faz sentido não “lavar roupa suja” antes do ano novo, não existe mais lágrimas ao pensar no adeus." (2006)
Distraída. Lendo esses rabiscos feitos para ti em meados de 2006 e, (ainda bem!) notando que não fazem mais sentido. Nosso elo é forte sim, tão forte quanto achávamos que era, e a prova disso é a relação que temos hoje. Hoje eu sei que tu sentiste o temporal tanto quanto eu, o que eu simplesmente não respeitava era a maneira individual de lidar com a situação.
Hoje eu entendo que tudo tem (e teve) dois lados e me lembro com carinho de todos nossos planos e sonhos. Não mais com mágoa, agora com orgulho de ter tido uma amizade tão importante e forte, no período em que a gente precisa mesmo de identificação.
Hoje ficar emocionada com fondue de iogurte é equivalente a pedir pizza média e devorar i-n-t-e-i-r-a, rindo e falando alto. Hoje as certezas que eu buscava na lua estão ao meu lado, e eu ainda olho para lembrar. Hoje ainda morro de rir com os "livros da leca" e mais ainda das nossas lembranças. E mais: o que eu não consigo, hoje, é te imaginar LONGE da minha vida. Foi, és e sempre serás importante na minha vida. A diferença é que hoje eu te dou a importância que tens, sem expectativas, apenas mantendo uma relação real - igual e forte, cheia de lembranças, sentimentos, e o mais importante: histórias para contar.
Não existem lágrimas ao pensar no adeus, porque dessa vez a despedida não existe.
Torço muito por ti (e eu não vou chorar - não importa quantas vezes eu tenha que repetir isso!), vai ser feliz, tu merece!

Desabafo.

Eu não consigo entender "acomodação" talvez por ser insatisfeita por excelência com acontecimentos pessoais. Eu não sei mais ter planos a longo prazo, sei somente estabelecer metas, e quando as realizo, me permito sonhar outra vez. Não crio expectativas irreais, meus sonhos são palpáveis, mesmo que me custem sangue e suor.
Eu não me encaixo no teu jogo, amiga. E pode dizer por aí, eu sou insatisfeita, sim!
Infelizmente (e digo isso pelos teus olhos), eu não sonho com a "vida perfeita": panelas, crianças, bichos, marido, casa, não me pertencem.
Eu sonho do meu jeito, querendo mais! Quero cozinha sim, mas como um hobby NOSSO, quero bichos e crianças QUANDO eu chegar do trabalho, quero meu marido real.
Me cansa. Não consigo ter as tuas expectativas, e isso me deixa triste.
As coisas não mudam assim, sem a gente querer mudar.
Eu quero o MUNDO,amiga. Quero o máximo do sucesso profissional e quero viver esse amor intenso que eu tenho comigo.
O meu bebê vai dançar Beoynce na frente da tv, e o teu vai estar lá, "nanando".
Cada um tem na vida o que aprendeu. Desculpa.

quinta-feira, 25 de março de 2010

(L)


Meu relógio biológico acostumou contigo. Mesmo me distraindo, reparo na ilusão.
Hoje eu não rendi muito, e o meu pensamento foi todo teu. Ainda me admiro, mas na realidade eu sempre soube que seria assim, intenso - absoluto. Aqui, meu coração bate em ritmo acelerado ao saber que essa hora tu estarias comigo. E não está.
A semana foi longa demais e meu coração no momento controla todos os outros órgãos, soberano. Sentindo a tua falta. Posso arriscar dizendo que é difícil respirar.
Conto as horas, ouço música e prometo pra mim mesma que VOU voltar para as pendências... até ter o olhar perdido de novo.
Eu sabia que tu chegarias, e sabia que serias a melhor forma de me sentir completa, sempre. Adoro a intensidade das minhas emoções contigo, adoro que tu tenhas o melhor e o pior de mim! Te amo ;@

quarta-feira, 24 de março de 2010

feliz, feliz :)

As pequenas coisas me deixam feliz, motivam meu dia, e me fazem querer voar. Da mesma maneira que é triste abandonar coisas e pessoas de quem se gosta, é bom demais receber um carinho-elogio de alguém que (teoricamente) está fora da minha vida.
Pode doer, mas às vezes ser "nostalgica" ajuda pra caramba a ter motivação!
To feliz demais! To esperando demais (sério?)!
E tô aqui tempo demais para o dia cheio que tenho pela frente. Obrigada vida!

terça-feira, 16 de março de 2010

todas as coisas, agora.

hoje eu tenho a cabeça cheia. quero e tenho tantas coisas pra fazer e fiz muito pouco, bem menos do que eu deveria. deitar a cabeça no travesseiro vai valer a pena hoje, pra sonhar - pois pensar demais trouxe cabelos brancos, e pensar de menos trouxe consequências.
é difícil dar vez ao vazio, mas criar uma personagem e encarar já não cabe.
eu preciso aprender o intermediário.

"é hora mesmo de perceber as cicatrizes..."

quinta-feira, 11 de março de 2010

porque?

porque eu tenho saudades de escrever. tenho necessidade.
e essa é a forma mais fácil, o computador.
talvez esteja na hora de abrir essa gaveta, de colocar pra fora muita coisa guardada, esquecida, e velha.
não sei fazer as coisas pela metade. verdadeiramente, o "8 ou 80" faz parte de mim... me fascina. sou eu. preciso e vivo de intensidade, mesmo que ilusória.
não sei ter meio amor, meios planos, quase sonhos, não sei escrever e guardar, mesmo que não seja lido.